terça-feira, fevereiro 13, 2007

Sim! Mas só se for mini.

O encontro que ontem reuniu Angela Merkel e Nicholas Sarkozi foi discreto, e não o foi mais porque se falou sobre o Tratado Constitucional. Tal como consta no seu programa eleitoral, Sarkozi sugeriu a Merkel a adopção de uma versão mais simplificada do Tratado. O importante é manter apenas as disposições institucionais indispensáveis para o bom funcionamento da União.

A 6 de Março é a vez de Ségolène Royal ir a Berlim, certamente para dizer a Merkel que o melhor será levar novamente a questão constitucional a referendo!

Em Londres, com a sucessão de Tony Blair, as decisões também não estão fáceis.

Assim, como é possível chegar a alguma conclusão? Ou a ideia é mesmo não se concluir nada?

1 Comments:

At 23 fevereiro, 2007 17:37, Anonymous Anónimo said...

Uma Europa dividida em Estados obriga a uma ginástica politica que invariavelmente termina numa série de compromissos.
Estes compromissos, por muito positivos que sejam, principalmente moralizadores, não deixam de ser armadilhas para o progresso da União Europeia.
Antes de ter uma constituição os dirigentes politicos (como representates máximos da sua população, devem comprometer-se quanto à forma como se deve organizar e o que deve ser a União Europeia. Uma federação? ou uma Confederação de Estados?
A ideia que fica é que enquanto alguns Estados Membros apostam na constituição de uma Federação Europeia, outros continuam reticentes ou mais directamente claros opositores desta forma de organização.
O que é a União Europeia? neste momento um conjunto de boas intenções com muita burocracia agregada, no futuro..
No futuro ou constituimos uma Federação conduzida por politicos que pensam para além dos politicos actuais, ou seja pensam na Europa como um todo, que precisa de ser organizado e estruturado para retomar o seu lugar na hierarquia internacional, ou continuamos neste impasse, onde a União Europeia continua a ser um conjunto de Estados Independentes, que pensam na UE como mais uma institução internacional, fundamental, tal como a ONU, forma de adquirir protagonismo internacional.

 

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