Fortaleza Europa?
No seu artigo do Expresso (Sérvia e Turquia, 8 de Dezembro), o Embaixador José Cutileiro acusa a Europa de ter perdido a vocação de poder, apresentando como exemplos que justificam esta sua tese, a atitude da Europa face à crise jugoslava e os retrocessos na adesão da Turquia à UE.
Aqui, um dos argumentos que, para o Embaixador Cutileiro, justificam a adesão da Turquia como fonte de poder para a Europa, é o reforço da fronteira sudeste da União – ora é precisamente neste ponto que as renitências à adesão nos parecem mais fáceis de entender: estará a Europa preparada para partilhar fronteiras com o Iraque, o Irão e a Síria?
Se é verdade que as fronteiras turcas darão à Europa um reforço muito significativo enquanto potência geoestratégica e no acesso às regiões com as maiores reservas de produtos energéticos, não o é menos que tal implica decisões e opções fundamentais no que toca à defesa europeia e ao reforço da PESD.
Afinal, este alargamento deverá ser feito para fortalecer a Europa ou numa Europa fortalecida? Cuidado com os passos maiores que as pernas…
Aqui, um dos argumentos que, para o Embaixador Cutileiro, justificam a adesão da Turquia como fonte de poder para a Europa, é o reforço da fronteira sudeste da União – ora é precisamente neste ponto que as renitências à adesão nos parecem mais fáceis de entender: estará a Europa preparada para partilhar fronteiras com o Iraque, o Irão e a Síria?
Se é verdade que as fronteiras turcas darão à Europa um reforço muito significativo enquanto potência geoestratégica e no acesso às regiões com as maiores reservas de produtos energéticos, não o é menos que tal implica decisões e opções fundamentais no que toca à defesa europeia e ao reforço da PESD.
Afinal, este alargamento deverá ser feito para fortalecer a Europa ou numa Europa fortalecida? Cuidado com os passos maiores que as pernas…
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