O Bom, o Mau e o Vilão...
Quem é quem no enredo Turquia na UE: o eterno candidato?
Em resposta à não abertura dos portos turcos aos cipriotas gregos, conforme o Protocolo de Ankara, a Comissão Europeia recomendou a suspensão das negociações com a Turquia em 8 dos 35 capítulos do processo de adesão à UE.
Bento XVI deu a sua benção à entrada da Turquia na UE mas a discussão terrena está reaberta:
Turquia na UE? Sim, mas…
Cultura Árabe e Islão – a Turquia é um Estado laico; o sucesso da integração da Turquia contrariaria a percepção da UE como um clube cristão.
Geografia – a capital turca não é na Europa; a posição geoestratégica da Turquia é crucial no contexto energético e de segurança regional e, também por isso, acolhe o apoio dos EUA.
População – o peso demográfico da população turca apenas é ultrapassado pela população alemã; em 2014 a Turquia tornar-se-ia/à o país mais populoso da UE; poderá contribuir de forma substancial para o poder militar europeu; percepção da dimensão população turca na tomada de decisões políticas na UE.
Imigração – a UE necessita de imigrantes; apreensão das questões relacionadas com a integração da população turca presente na memória de alemães, franceses e holandeses.
Direitos Humanos – questão curda, direitos das mulheres, liberdade de expressão, reconhecimento do genocídio Arménio.
Chipre – não cumprimento do Protocolo de Ankara.
Estabilidade política – presença militar no sistema político e judicial turco; perspectiva de adesão à UE como garante de estabilidade e catalizador de reformas internas
Se a Turquia tivesse a dimensão geográfica da Bélgica o factor Islão não seria relevante.
Será que a controvérsia em torno da entrada da Turquia na UE se prende com o facto de que os turcos são muitos?
Será que a Turquia está destinada a negociar a entrada na UE com base nos mesmos critérios aplicados aos outros países candidatos?
Será que a posição geoestratégica da Turquia continuará apenas confinada ao contexto da NATO?
Em resposta à não abertura dos portos turcos aos cipriotas gregos, conforme o Protocolo de Ankara, a Comissão Europeia recomendou a suspensão das negociações com a Turquia em 8 dos 35 capítulos do processo de adesão à UE.
Bento XVI deu a sua benção à entrada da Turquia na UE mas a discussão terrena está reaberta:
Turquia na UE? Sim, mas…
Cultura Árabe e Islão – a Turquia é um Estado laico; o sucesso da integração da Turquia contrariaria a percepção da UE como um clube cristão.
Geografia – a capital turca não é na Europa; a posição geoestratégica da Turquia é crucial no contexto energético e de segurança regional e, também por isso, acolhe o apoio dos EUA.
População – o peso demográfico da população turca apenas é ultrapassado pela população alemã; em 2014 a Turquia tornar-se-ia/à o país mais populoso da UE; poderá contribuir de forma substancial para o poder militar europeu; percepção da dimensão população turca na tomada de decisões políticas na UE.
Imigração – a UE necessita de imigrantes; apreensão das questões relacionadas com a integração da população turca presente na memória de alemães, franceses e holandeses.
Direitos Humanos – questão curda, direitos das mulheres, liberdade de expressão, reconhecimento do genocídio Arménio.
Chipre – não cumprimento do Protocolo de Ankara.
Estabilidade política – presença militar no sistema político e judicial turco; perspectiva de adesão à UE como garante de estabilidade e catalizador de reformas internas
Se a Turquia tivesse a dimensão geográfica da Bélgica o factor Islão não seria relevante.
Será que a controvérsia em torno da entrada da Turquia na UE se prende com o facto de que os turcos são muitos?
Será que a Turquia está destinada a negociar a entrada na UE com base nos mesmos critérios aplicados aos outros países candidatos?
Será que a posição geoestratégica da Turquia continuará apenas confinada ao contexto da NATO?
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