segunda-feira, abril 30, 2007

Em terras russas...

quarta-feira, abril 25, 2007

Revolução à portuguesa...

terça-feira, abril 24, 2007

Boris Yeltsin (1931-2007)


"We Suffered a Great Tragedy Today"
Vladimir Putin, Kommersant

A Man of Principle
Miodrag Soric, Deutsche Welle

Boris Yeltsin, the Early Years
Jack F. Matlock Jr., New York Times

The Yeltsin Legacy
Leon Aron, The American

Something Yeltsin Didn't Need to See
Konstantin Sonin, The Moscow Times

Yeltsin brought out Russia's best and worst
John Kampfner, Daily Telegraph

The hero of his time
Nina Khrushchev, The Guardian

Yeltsin, the man who buried communism
Tony Halpin, Times

Yeltsin pushed Russian reform
David R. Sands, The Washington Times

The catalyst behind the Soviet collapse
Maura Reynolds, LA Times

Ex-Russian President Yeltsin dies at 76
China Daily

Putin despide a Yeltsin como el 'líder sincero y valiente' que creó 'una Rusia libre'
El Mundo

World leaders pay tribute to Yeltsin
Deutsche Welle

Highlights of Yeltsin's Life, Career
Washington Post

segunda-feira, abril 23, 2007

Baile francês...

François Bayrou: 18, 57%
Jean-Marie Le Pen: 10, 44%
Nicholas Sarkozy: 31,18%
Ségolène Royale: 25, 87%


No rescaldo das eleições de domingo, Ségolène Royale convidou François Bayrou para formar uma aliança centro-esquerda, de forma a travar o seu adversário Nicholas Sarkozy no duelo esquerda-direita do próximo dia 6 de Maio.

Andrew Moravcsik relembra o desempenho moderado e construtivo da política externa francesa que, apesar das actuais díspares percepções em questões como a entrada da Turquia na UE e o método a adoptar em relação ao projecto do tratado constitucional europeu, não irá sofrer alterações profundas com Nicholas Sarkozy ou Ségolène Royale no Palácio do Eliseu, pelo que a integração europeia e a cooperação transatlântica estarão presentes nas agendas de ambos os candidatos presidenciais.

Carlos Gaspar
recorda que o próximo Presidente francês terá que solucionar o actual impasse institucional europeu e encontrar uma forma de concertar os equilíbrios europeus, o que passará por uma revisão dos tratados existentes e por uma dinâmica crescente entre as principais potencias regionais europeias, num esforço que culminará na assunção inequívoca de que todos os Estados são iguais mas o desempenho de uns é mais relevante do que a acção de outros.

Quem convida quem para dançar é já démodé… Mas o certo é que os holofotes do futuro europeu estão direccionados para o grand finale do próximo baile eleitoral…

sexta-feira, abril 20, 2007

un, deux, trois... en garde!

...luta de galos pelo Eliseu?

Os candidatos:
François Bayrou
Nicolas Sarkozy
Ségolène Royal

As sondagens:
Intentions de vote à l'élection présidentielle
CSA
Baromètre présidentiel
TNS Sofres
Résultats d'ensemble
Centre de Recherches Politiques de Sciences Po
Résultats d'ensemble par régions
Centre de Recherches Politiques de Sciences Po

O que se diz:
Análises
IPRI-UNL
Artigos
IPRI-UNL

A propósito de eleições...

"Ce qui s'oppose converge, et à partir des divergents se forme la plus belle des trames; et toutes les choses surviennent selon la discorde."

Héraclito, La Sagesse grecque, Éditions de l´Eclat, Paris, 1992.

quinta-feira, abril 19, 2007

Enfants Terribles

A fama de enfants terrible dos gémeos Kaszynski espalhou-se cedo, tinham eles 12 anos e protagonizaram o filme "Os dois que roubaram a Lua". A missão imposta tão cedo a Lech e Jaroslaw, fazer a vida negra a quem os rodeia, continua anos mais tarde na política Polaca, enquanto membros de nada menos que cinco partidos diferentes entre 1989 e 2001.
Ao declarar que a data proposta por Merkel para resolver a crise constitucional de 2009 não é mais que pensamento positivo, os gémeos Presidente e Primeiro Ministro elevam a sua missão ao nível Europeu. Será a Lua o limite?

quarta-feira, abril 18, 2007

Hoje...

«A importância política do Tratado de Roma e o posicionamento de Portugal», por José Medeiros Ferreira

Hemeroteca Municipal de Lisboa - 18 de Abril - 19.15h
Rua de São Pedro de Alcântara - 21 324 62 90

segunda-feira, abril 16, 2007

factos curiosos...

...sabia que:



os turcos adquiriram terrenos na Europa que equivalem ao território geográfico do Luxemburgo?

quarta-feira, abril 11, 2007

História e Memória

Surgem notícias nos jornais em como a História recente dos países de Leste, nomeadamente daqueles que mais sofreram com a ocupação soviética, está a passar por momentos de transformação. Ou seja, todo o passado desde o pós-II Guerra Mundial, assente em mitos pró-soviéticos, está a ser substituído por apelos anti-russos, e a ser instrumentalizado para o fomento da extrema direita. Isto acontece em vários países do Leste europeu, mas particularmente na Polónia. E aqui o caso torna-se mesmo preocupante: as relações entre a Rússia e a Polónia estão longe de serem tranquilas, e qualquer incidente poderá agravá-las consideravelmente. E não tenhamos dúvidas: o passado deixou marcas muito profundas...

terça-feira, abril 10, 2007

Para todos os gostos!

São doze os candidatos que ontem começaram a fazer campanha eleitoral para convencerem os franceses de que cada um é melhor do que o outro para presidir aos destinos do país nos próximos anos.
Eleições que também despertam as atenções daqueles que não têm o poder de decidir em França: os europeus. Qualquer que seja o vencedor isso trará implicações para a União Europeia, nomeadamente para o futuro do Tratado Constitucional.
Tanto Royal, como Sarkozy ou Bayrou têm visões diferentes sobre o que fazer com o documento.

sexta-feira, abril 06, 2007

jet lag?

quinta-feira, abril 05, 2007


quarta-feira, abril 04, 2007

Os laços transatlânticos

Num artigo publicado no Diário Económico, João Marques de Almeida salienta a proximidade que a Europa e os Estados Unidos estão a viver. Passados os tempos em que se procurava na Rússia uma alternativa à hegemonia norte-americana, vemos agora uma frequência de consultações e uma partilha de posições que tardou em reaparecer. Há uma nova atitude de ambas as partes e a crise do Iraque nao é já o elemento fracturante (possivelmente porque já nem são notícia de telejornal os ataques suícidas diários - o que não deixa de ser inquietante).
João Marques de Almeida aponta a recente questão do sistema de mísseis defensivos a ser instalado na Polónia e na República Checa como uma nova pedra na engrenagem transatlântica. E aponta como solução a discussão do problema no seio da NATO. Mas ainda na semana passada Joska Fisher afirmava que este problema tinha de ser discutido também ao nível da União Europeia. Vem aí uma nova crise?

segunda-feira, abril 02, 2007

I'm melting, I'm melting!...

…sem PESC e sem reforma institucional: “goodnight Europe”!?

Joschka Fischer, conhecido visionário e federalista europeu, apresentou um cenário escuro para o futuro da União Europeia, caso as reformas institucionais e a afirmação de uma clara posição europeia em assuntos de política externa não sejam evidentes aos olhos do mundo.

Para o antigo ministro dos negócios estrangeiros alemão, episódios como as crises nas relações energéticas com a Rússia e o escudo de defesa anti-balístico proposto pelos EUA não se podem tornar em ameaças à coesão europeia e à contínua construção do projecto político europeu, pelo que a UE tem que identificar e defender de forma inequívoca os seus interesses estratégicos comuns, no plano interno como no plano externo.

A realidade é que enquanto se aguarda pela institucionalização de um acordo de cooperação UE-Rússia, face à inflexibilidade polaca, os acordos bilaterais de Moscovo com países europeus proliferam, o que reflecte a urgente necessidade de adoptar uma política energética comum europeia!

A discussão da implementação de um sistema de defesa anti-balístico na Polónia e na República Checa, enquanto interesse estratégico comum europeu, deverá ser europeia e não apenas atlantista ou mesmo bilateral! A moldura institucional da UE terá que equacionar uma hábil resposta europeia à proposta dos EUA e simultaneamente não fragilizar as relações com Rússia, pelo que as conversações sobre o escudo anti-balístico é perspectivado como um desafio relevante para a afirmação da saudável existência da PESC.

A reforma institucional, e segundo Joschka Fischer, é determinante para a construção de uma maior legitimidade face às opiniões públicas europeias, de forma a quebrar o actual impasse constitucional europeu e a potenciar a UE enquanto actor internacional credível, na medida em que a Europa não pode alterar as suas coordenadas geográficas e negligenciar as relações geopolíticas com o Médio Oriente, a Rússia, o Cáucaso e África.

É vital para o futuro da UE que o plano europeu não sucumba ao plano bilateral nas questões estratégicas de política externa. Um pessimista abrandamento da construção política europeia e a consequente re-nacionalização dos poderes nacionais irá enfraquecer a Europa e conceder espaço para a não afirmação da UE no xadrez de poder mundial, o que significaria a ausência europeia nas já percepcionadas ascensões da China e da Índia como poderes mundiais do século XXI.



…e se a Europa ficar às escuras, resta saber quem apagou a luz europeia?