Baile francês...
No rescaldo das eleições de domingo, Ségolène Royale convidou François Bayrou para formar uma aliança centro-esquerda, de forma a travar o seu adversário Nicholas Sarkozy no duelo esquerda-direita do próximo dia 6 de Maio.
Andrew Moravcsik relembra o desempenho moderado e construtivo da política externa francesa que, apesar das actuais díspares percepções em questões como a entrada da Turquia na UE e o método a adoptar em relação ao projecto do tratado constitucional europeu, não irá sofrer alterações profundas com Nicholas Sarkozy ou Ségolène Royale no Palácio do Eliseu, pelo que a integração europeia e a cooperação transatlântica estarão presentes nas agendas de ambos os candidatos presidenciais.
Carlos Gaspar recorda que o próximo Presidente francês terá que solucionar o actual impasse institucional europeu e encontrar uma forma de concertar os equilíbrios europeus, o que passará por uma revisão dos tratados existentes e por uma dinâmica crescente entre as principais potencias regionais europeias, num esforço que culminará na assunção inequívoca de que todos os Estados são iguais mas o desempenho de uns é mais relevante do que a acção de outros.
Quem convida quem para dançar é já démodé… Mas o certo é que os holofotes do futuro europeu estão direccionados para o grand finale do próximo baile eleitoral…
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