Fumo branco?
Entre crises, críticas e impasses, o futuro da Europa vai-se construindo e reinventando a cada passo. É por isso que vai funcionando e conquistando posição. A cimeira de dois dias que terminou hoje em Bruxelas, saldou-se num novo e ambicioso objectivo para o velho continente: ser líder mundial no combate às alterações climáticas.
A questão das alterações climáticas está sem dúvida na ordem do dia: foi tema fulcral em Davos, tem sido objecto frequente de relatórios das Nações Unidas, observa-se uma tendência de inversão na já habitual indiferença da administração americana quanto a estas questões e está no centro da agenda da Comissão Europeia (ver Durão Barroso Verde, por Mónica Fonseca).
Em Bruxelas, Merkel conseguiu superar as divergências do debate, nomeadamente as posições de França e de alguns membros de Leste, levando os líderes europeus a adoptarem, unilateralmente, um compromisso de redução em pelo menos 20% das emissões de gases nocivos até 2020 (face a 1990), e um aumento na mesma proporção da produção de energias renováveis.
O compromisso alcançado mostra que o dinamismo que Merkel pretende imprimir à presidência alemã está a dar frutos e respira-se um certo optimismo em Bruxelas. Assim, Merkel aproveitou o clima favorável e apresentou também a sua proposta para resolução do impasse constitucional, optando claramente pela solução mini de um texto que deverá estar redigido até ao final do ano. A chanceler alemã propõe, então, um texto mais pequeno e simplificado e que, deixando cair o termo Constituição, integrará as propostas mais consensuais de reorganização da UE. Merkel mantém-se, pois, firme na sua intenção de não passar a batata quente para a presidência portuguesa sem ter alcançado uma base de entendimento, logo, o Conselho Europeu de Junho que irá encerrar a presidência alemã, servirá também para a convocação de uma CIG para limar as arestas do novo tratado (que não deverá ser referendado). Será que teremos fumo branco na União Europeia?
A questão das alterações climáticas está sem dúvida na ordem do dia: foi tema fulcral em Davos, tem sido objecto frequente de relatórios das Nações Unidas, observa-se uma tendência de inversão na já habitual indiferença da administração americana quanto a estas questões e está no centro da agenda da Comissão Europeia (ver Durão Barroso Verde, por Mónica Fonseca).
Em Bruxelas, Merkel conseguiu superar as divergências do debate, nomeadamente as posições de França e de alguns membros de Leste, levando os líderes europeus a adoptarem, unilateralmente, um compromisso de redução em pelo menos 20% das emissões de gases nocivos até 2020 (face a 1990), e um aumento na mesma proporção da produção de energias renováveis.
O compromisso alcançado mostra que o dinamismo que Merkel pretende imprimir à presidência alemã está a dar frutos e respira-se um certo optimismo em Bruxelas. Assim, Merkel aproveitou o clima favorável e apresentou também a sua proposta para resolução do impasse constitucional, optando claramente pela solução mini de um texto que deverá estar redigido até ao final do ano. A chanceler alemã propõe, então, um texto mais pequeno e simplificado e que, deixando cair o termo Constituição, integrará as propostas mais consensuais de reorganização da UE. Merkel mantém-se, pois, firme na sua intenção de não passar a batata quente para a presidência portuguesa sem ter alcançado uma base de entendimento, logo, o Conselho Europeu de Junho que irá encerrar a presidência alemã, servirá também para a convocação de uma CIG para limar as arestas do novo tratado (que não deverá ser referendado). Será que teremos fumo branco na União Europeia?
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