É este...o plano B para o Kosovo?!...
O Centro de Estudos Geoestratégicos de Belgrado apresentou o seu contributo para o impasse sobre o estatuto final do Kosovo, que consideraram “the only viable formula for the implementation of a sustainable solution”.
Segundo o plano, «a província do Kosovo e Mitrovica» manter-se-ia sob a esfera de soberania da Sérvia e dividir-se-ia em Entidade Albanesa e a Entidade Sérvia (que passaria a incluir os municípios Bosniak, Gorani e todas as comunidades não albanesas!), ambas com três ministros no Conselho de Ministros da província (o facto de Mitrovica ter cerca de 110 mil habitantes em 350m2, num total de 2,2 milhões de kosovares em 10,887m2 - dos quais 92% de etnia albaneses…- torna-se um mero detalhe!).
Afinal os sérvios apresentaram um plano alternativo ao proposto pelo finlandês Martti Ahtisaari, mas o simples facto do esquema institucional proposto não corresponder minimamente às reivindicações históricas dos albaneses kosovares entra em confronto directo com a estabilidade regional que o plano procura contemplar.
De certo que os albaneses kosovares consideraram esta proposta um acto de simpatia e boa-vontade por parte dos seus vizinhos sérvios…mas enquanto ainda se procura uma solução negociada para o futuro do Kosovo, não me parece que esta proposta «praticável» para os sérvios seja «aceitável» para os albaneses do Kosovo.
Segundo o plano, «a província do Kosovo e Mitrovica» manter-se-ia sob a esfera de soberania da Sérvia e dividir-se-ia em Entidade Albanesa e a Entidade Sérvia (que passaria a incluir os municípios Bosniak, Gorani e todas as comunidades não albanesas!), ambas com três ministros no Conselho de Ministros da província (o facto de Mitrovica ter cerca de 110 mil habitantes em 350m2, num total de 2,2 milhões de kosovares em 10,887m2 - dos quais 92% de etnia albaneses…- torna-se um mero detalhe!).
Afinal os sérvios apresentaram um plano alternativo ao proposto pelo finlandês Martti Ahtisaari, mas o simples facto do esquema institucional proposto não corresponder minimamente às reivindicações históricas dos albaneses kosovares entra em confronto directo com a estabilidade regional que o plano procura contemplar.
De certo que os albaneses kosovares consideraram esta proposta um acto de simpatia e boa-vontade por parte dos seus vizinhos sérvios…mas enquanto ainda se procura uma solução negociada para o futuro do Kosovo, não me parece que esta proposta «praticável» para os sérvios seja «aceitável» para os albaneses do Kosovo.
*De notar que não há qualquer referência ao papel da União Europeia em todo o processo - o que é curioso num país que afirma a opção de integração europeia – e recomendo ainda uma leitura atenta à parte referente à «privatização de propriedade».
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